ATA DA SÉTIMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA QUINTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 28.05.1987.

 


Aos vinte e oito dias do mês de maio do ano de mil novecentos e oitenta e sete reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Sétima Sessão Extraordinária da Quinta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura. Às dezesseis horas e dez minutos foi realizada a chamada, sendo respondida pelos Vereadores Adão Eliseu, Aranha Filho, Auro Campani, Bernadete Vidal, Brochado da Rocha, Caio Lustosa, Cleom Guatimozim, Clóvis Brum, Ennio Terra, Frederico Barbosa, Getúlio Brizolla, Gladis Mantelli, Hermes Dutra, Ignácio Neis, Isaac Ainhorn, Jussara Cony, Kenny Braga, Luiz Braz, Nilton Comin, Paulo Satte, Pedro Ruas, Raul Casa, Teresinha Irigaray, Ana Godoy e Marcinho Medeiros. Costatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e iniciado o período de PAUTA. Em Discussão Preliminar, estiveram, em 2ª Sessão, o Projeto de Lei do Executivo nº 31/87, discutido pelos Vereadores Marcinho Medeiros, Clóvis Brum e Cleom Guatimozim; Projeto de Lei do Legislativo nº 31/87, discutido pelos Vereadores Marcinho Medeiros, Clóvis Brum e Cleom Guatimozim. Ainda, foram aprovados os seguintes Requerimentos do Ver. Isaac Ainhorn: solicitando que o Projeto de Lei do Legislativo nº 31/87 seja considerado em regime de urgência; solicitando que o Projeto de Lei Executivo nº 31/87 seja considerado em regime de urgência e submetido à reunião conjunta das Comissões de Justiça e Redação, de Urbanização, Transportes e Habitação e de Finanças e Orçamento. Na ocasião, o Sr.
Presidente respondeu Questões de Ordem dos Vereadores Ennio Terra e Clóvis Brum, acerca da necessidade de que o orador da tribuna se atenha ao projeto que se encontra em discussão; do Ver. Isaac Ainhorn, acerca do tempo regimental utilizado pelo Ver. Clóvis Brum na presente Sessão. A seguir, o Sr. Presidente informou que amanhã, às quatorze horas, haverá reunião da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação, com a presença do Delegado Ulisses Nervo, que falará acerca do trânsito em Porto Alegre. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente levantou os trabalhos às dezessete horas e dez minutos, convidando os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária, a seguir. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Brochado da Rocha e Teresinha Irigaray e secretariados pelos Vereadores Gladis Mantelli e Luiz Braz. Do que eu, Gladis Mantelli, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Sr. Presidente e por mim.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Brochado da Rocha): Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

2ª SESSÃO

 

PROC. 1114 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 31/87, que concede aumento de vencimentos aos funcionários da Administração Centralizada e Autárquica do Município e dá outras providências.

 

PROC. 1132 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 31/87, da Mesa, que reajusta os vencimentos dos funcionários da Câmara Municipal de Porto Alegre e dá outras providências.                                                                                                                                       

 

O SR. PRESIDENTE: O primeiro orador inscrito é o Ver. Marcinho Medeiros.

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Sr. Presidente e Srs.Vereadores. Na Sessão anterior ouvi alguns Vereadores da Bancada do PDT ocuparem esta tribuna e exaltarem a figura do Sr. Prefeito Municipal com relação ao episódio da greve dos funcionários públicos desta Casa e do Poder Executivo. Nós queremos dizer a esses Vereadores que se alguém deveria ser exaltado seriam os próprios funcionários públicos porque viram a fome ameaçarem seus lares, viram a relação de punições de funcionários num movimento grevista que era justo, porque estavam defendendo o próprio sustento de sua família.

 

A Sra. Bernadete Vidal: V.Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Vereador, queria, inclusive, não sei se alguém já o fez, mas, queria saudar o gesto de civismo que tiveram os funcionários desta Casa, pois não se viu aqui aquela confusão que se assistiu, lamentavelmente, na Assembléia Legislativa do Estado, onde as Sessões não foram feitas normalmente, e eles não puderam atuar como aqui a Câmara atuou em relação à greve dos municipários, procurando ser quase uma mediadora. Aqui o Legislativo funcionou porque houve um alto grau de consciência dos funcionários em reivindicar, mas não faltar ao seu Legislativo.

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Não deixo de reconhecer o trabalho e a consciência dos funcionários desta Casa e também do Poder Executivo, mas queremos lamentar é que, com o Projeto de Lei enviado a esta Casa, de aumento, concedendo 20% ao funcionalismo, não haveria necessidade de o funcionalismo ter feito uma greve anterior, porque já era idéia do Sr. Prefeito conceder este aumento de 20%, aumento este que o gatilho salarial comeu. Ele não recupera os gatilhos anteriores dados de acordo com a inflação. Portanto, não vejo aumento nesta situação. O que vejo é uma reposição, em parte, do salário dos funcionários. Os funcionários saíram da greve porque estavam ameaçados pela fome, pelo não-pagamento do mês de maio e também pelas punições que estavam sofrendo com a publicação de relações no Boletim. Quero dizer que também estou convidado para ir a uma assembléia de funcionários, dos professores do Município, onde eles irão avaliar o resultado do movimento.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: V.Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Marcinho Medeiros, V.Exa. esteve na Sessão Plenária que antecedeu a esta e deve ter ouvido os seus colegas de todas as bancadas que fazem parte deste colegiado, desta Casa do Povo, manifestarem, no dia de hoje, a sua satisfação pelo término de uma greve, onde de parte a parte não houve perdedores nem vencedores, Ver. Marcinho. Acho que, nesta hora, V.Exa. está retratando uma coisa não devida. V.Exa. deveria, até, se solidarizar com seus colegas da Casa pelo bom término, pelo envio de mensagem de aumento ao funcionalismo, pelas boas condições com que essa greve foi conduzida, e V.Exa. está errando ao dizer que os funcionários foram punidos. O Sr. Prefeito Municipal não fez punição nenhuma. Pelo menos, foi essa a condição que esta Casa...

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: A punição saiu, colega, só que condição foi a de voltar atrás na punição estabelecida.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: Ver. Marcinho, houve uma anistia total sobre a revogação de um ato que saiu. Então, não houve punições. O Sr. Prefeito foi bem claro quando disse que apenas tiraria os Cargos em Comissão porque eram cargos de confiança do seu Governo. Isso ficou cristalino. Agora, Ver. Marcinho, sem tirar o mérito da luta dos funcionários, eu acho que, pelo menos hoje, poderia haver nesta Casa uma trégua. Pelo menos hoje nós deveríamos conviver em paz. Amanhã, talvez, a gente continuasse.

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Eu admiro o trabalho da comissão de Vereadores que tentaram e conseguiram intermediar o movimento grevista, mas admiro muito mais o funcionalismo público do Município do que exaltar a figura do Sr. Prefeito, comportamento esse, dos Vereadores, não dado quando foi votado o projeto da faixa 1. Não sou de jogar flores, não sou de rasgar seda, porque acho que, se nós quiséssemos beneficiar o funcionalismo público municipal, o PDT teria dado quórum e os votos necessários para que a faixa 1 conquistasse a redução da carga de trabalho. Porque não é justo penalizar somente uma faixa da categoria de funcionários, alegando que, se não penalizasse as faixas, o Município teria despesa. Também não é justo mandar para a Câmara um pedido de aumento que foi negado na assembléia geral dos funcionários do Município, que já tinha sido votado, porque o Sr. Prefeito se manteve sempre numa posição irredutível, ameaçando, permanentemente, punir os funcionários, como, de fato, os atos estavam sendo publicados. Nós queremos dizer que os funcionários vão ganhar os 20% talvez não tivessem tido necessidade de haver greve de 21 dias. Cedemos porque a fome rondava nossos lares. Os compromissos tinham sido assumidos e já se venciam.Que socialismo é esse, o qual dá uma miséria de salários, exigindo-se o máximo de trabalho, sendo os funcionários até acusados pela imprensa de morte de uma criança em virtude do não-funcionamento de uma sinaleira que não funcionava? Então, não vejo mérito nesta mensagem de aumento. O que o funcionalismo pede é o mínimo para se sustentar.O que está enviado a este Plenário não é um projeto de aumento. É somente uma correção do gatilho salarial, mas não corrige as perdas salariais de municipalismo durante a Administração Alceu Collares. E ainda o Sr. Prefeito Alceu Collares coloca, na frente da Prefeitura, uma faixa, alertando o povo.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: V.Exa. me concede um aparte?

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Peço à Mesa que me assegure a palavra.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: V. Exa. pode falar, mas está falando mal porque não participou das negociações e ainda fala contra.

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Lamentavelmente, não sou titular na Casa, mas sou funcionário municipal.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: Que coisa séria! Não se pode ter um momento de paz nesta Casa. Que coisa séria! V.Exa. deseja iniciar tudo novamente? Vamos começar com a greve novamente?

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Lamentavelmente, não sou titular, mas, se méritos existem pela cessação do movimento grevista, eles devem ser dados aos funcionários da Casa e do Executivo, não somente à figura do Sr. Prefeito, que ameaçou os funcionários do movimento grevista durante todo o tempo.

É um direito que V.Exa. tem de apartear, mas também tenho o direito de não dar o aparte.

 

A Sra. Jussara Cony: V.Exa. me permite um aparte?

 

O SR. MARCINHO MEDEIROS: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, não temos competência para legislar na questão que envolve despesa do Município, mas 20% de aumento, para ser dado, não precisaria ser por força do movimento grevista. Aceitamo-lo porque fome rondava nossos lares, desde o mais humilde ao mais destacado. Todos concordam que esses 20% são necessários e que seu pagamento deve ser realizado. Agora, da forma como foi conduzido o movimento, não foi tão bem, conforme foi cantado nesta Casa, na Sessão anterior. Parece que o Sr. Prefeito, que massacra os funcionários, virou herói da última hora, quando os verdadeiros milhares de heróis estão pelas ruas de Porto Alegre, varrendo-as, limpando esgotos, atendendo na Fazenda, na SPM, SMEC, na CMPA, e ganham, no momento de inflação máxima deste País, 20% de aumento apenas. Que socialismo moreno! Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa pede que os Srs. Vereadores ocupem suas tribunas. Com a palavra, o Ver. Clóvis Brum.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. Após um princípio de tumulto provocado pelas Sras. Vereadoras, eu desejo tentar dizer algumas palavras sobre o aumento do funcionalismo. Antes de iniciar, eu recebo a advertência de cuidado por parte da Vera. Teresinha Irigaray e, sem dúvida alguma, tomarei todos os cuidados.

O aumento não é bom. Dizem a Vera. Jussara Cony e o Ver. Caio Lustosa que não é aumento, é lei. Diz a Vera. Bernadate Vidal que é o gatilho menos 3%. Eu recolho estas manifestações, mesmo sendo anti-regimentais, mas com muito carinho, para poder dizer que efetivamente os funcionários do Município, em nível de salário, não saíram bem. Poderíamos até contemplar melhor os funcionários municipais. Agora, o que não se pode deixar de lembrar é o esforço que esta Casa fez. Vereadores de todos os partidos se esforçaram no sentido de que a Administração voltasse a atender a Cidade. O contribuinte não entra em greve. O contribuinte não faz o arrocho salarial ao funcionalismo. O contribuinte deseja ver atendida a prestação do serviço proposto pela municipalidade. E, nesse sentido, a Câmara se articulou. Todas as bancadas trabalharam no sentido de verbalizar uma saída politicamente honrosa para as Lideranças, mas economicamente desastrosa para o funcionalismo. Eu só quero uma coisa e nisto tenho certeza de que o Ver. Isaac Ainhorn vai-me ajudar: mencionar as palavras do Prefeito Alceu Collares, que ficarão nos Anais da Casa agora: “abono total das faltas e pagamento dos dias não trabalhados” - disso não tenho dúvida - e “tornar sem efeito todas as punições”. E será um democrata se não punir ninguém doravante! São palavras do Prefeito: “Não irei mais punir ninguém”. Agora, se houver punições, aquele remanejamento de professores, que antes da greve havia necessidade numa escola, depois da greve, poderá ocorrer em outra escola...

 

A Sra. Teresinha Irigaray: V.Exa. permite um aparte?

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Solicito à Mesa que peça à minha queridíssima Vera. Teresinha Irigaray que ame mais o Regimento Interno! (Apartes paralelos.) Quero concluir o meu pensamento. Depois darei apartes, pela ordem, à Vera. Jussara Cony, Ver. Luiz Braz, Vera. Teresinha Irigaray, Ver. Auro Campani, Ver. Pedro Ruas, Ver. Kenny Braga.

 

O SR. ENNIO TERRA (Questão de Ordem): Toda a vez que faço um aparte ao Ver. Clóvis Brum, ele me caça a palavra. Espero que, desta vez, ele me deixe expressar meu pensamento.

 

O SR. PRESIDENTE: Comunicamos que o tempo é de inteira responsabilidade do Vereador ocupante da tribuna. A Mesa não subscreve nenhum dos discursos, apenas os registra. De maneira que o orador, que, ao que parece, já anotou o nome dos que solicitaram apartes, concederá os mesmos, e o Ver. Auro Campani, se não me engano, foi citado.

 

O SR. ADÃO ELISEU (Questão de Ordem): Eu solicito a V.Exa. que me informe qual é o projeto que o Vereador está discutindo.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa não sabe exatamente qual o projeto que está sendo discutido, mas sabe que existe um projeto sobre a Mesa e em mãos de V.Exa.

 

O SR. ADÃO ELISEU: Mas eu quero acompanhar o raciocínio do orador e não consigo, porque ele não se atém ao projeto da Pauta.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa convida os Secretários para exercerem seu poder de polícia, já que assim é instada, para manter na Pauta os oradores e o Plenário. Com a palavra, o Ver. Clóvis Brum.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Só para contraditar a Questão de Ordem, o que também é um direito deste Vereador, quero lembrar ao nobre Ver. Adão Eliseu que os processos são: 1114, que concede aumento de vencimentos aos funcionários da Administração Centralizada e Autárquica do Município e dá outras providências, e o 1132, da Mesa, que reajusta os vencimentos dos funcionários da Câmara Municipal de Porto Alegre e dá outras providências. Eu creio que, a esta altura, o autor da Questão de Ordem já descobriu o que se está discutindo. Até agradeço, pois eu dizia, em nível de vencimentos, que os funcionários saíram mal. Estão aqui os processos para se resolver. Quem mandou? O Prefeito. E eu falava sobre o Prefeito. De que tratam os processos? Vencimentos, salários. Já concluí a Questão de Ordem. Desculpo-me com a Mesa porque estava tentando contraditar outra Questão de Ordem.

 

O SR. PRESIDENTE: Apelo aos nobres pares para que possamos cumprir com o nosso dever de forma equânime e que terminemos esta Sessão para que possamos realizar outra. É impossível conduzir os trabalhos desta maneira. Não se trata de uma ou outra Questão de Ordem, mas de um conjunto. Se a Sessão não tomar outro rumo, terá de ser suspensa até que se acerte a fim de funcionar a Casa. A Mesa se aterá estritamente ao Regimento Interno.

 

O SR. GETÚLIO BRIZOLLA (Questão de Ordem): Estão brincando demais com a verdade. Vamos reiniciar os trabalhos, e que não façam mais discursos! Já foram feitos muitos discursos.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa encarece aos nobres Vereadores para que se atenham ao Regimento Interno, sem o que a Mesa não terá condições de levar adiante esta reunião. Pede ao orador para que continue e que se atenha à Pauta para que levemos a bom termo.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Sr. Presidente, solicito que V. Exa. desconte os cinco minutos a que tenho direito.

 

O SR. ISAAC AINHORN (Questão de Ordem): Sr. Presidente, eu indago de V.Exa. quantos minutos a mais V.Exa. concederá ao nobre Vereador que se encontra na tribuna, tendo em vista que ele já havia falado.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa não concederá nenhum minuto a mais. V. Exa. está colocando na Mesa o que a Mesa não fez, por isso a Mesa se sente impedida e defere ao Plenário quantos minutos tem que dar devido ao fato de que V. Exa. suspeitou da Mesa.

 

O SR. ISAAC AINHORN: Eu não suspeitei.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa pede colaboração porque se sente impotente para dirigir os trabalhos.

 

O SR. PEDRO RUAS (Questão de Ordem): O Ver. Clóvis Brum, no seu breve pronunciamento, falou sete minutos e quatorze segundos.

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa vai determinar ao Sr. Diretor Legislativo que providencie num cronômetro para fazer as pausas regulares para saber, com exatidão, responder. A Mesa não vai dirimir nem pró nem contra. Vai dar quatro minutos.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Sr. Presidente, assisti a um espetáculo desagradável, partindo de uma bancada que eu entendia responsável e de Vereadores que eu entendia responsáveis. Nós temos tido um convívio muito fraterno, é verdade. Como a manifestação da Bancada do PDT, pelo comportamento de vários de seus integrantes, conduziu o debate, eu acho que realmente o PDT está zombando, está brincando com o funcionalismo.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: V. Exa. permite um aparte?

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Não dou parte a V.Exa. Sr. Presidente, ou V.Exa. dirige os trabalhos ou senão, vou ficar com a direção do Plenário, Sr . Presidente. Estou pedindo duas coisas: primeiro que me assegure a palavra a que tem direito o orador; segundo, não estou dando apartes. Ora se pede Questão de Ordem sem nenhuma legitimidade, sem fundamento no Regimento, e ainda se acha que está se agindo dentro do Regimento, ora vem lá o Ver. Brizolla, cheio de calor, e aplica uma Questão de Ordem completamente doida. Agora, Sr. Presidente, o debate é sério. O funcionalismo deve ser tratado com seriedade. Imagine V. Exa. nós tratarmos o funcionalismo na base do cheiro da irresponsabilidade. Não pode, Sr. Presidente. Precisamos tratar como coisa séria. Não está dando um aumento condigno. Isso não é uma mentira e, sim, uma realidade, porque, se fosse um aumento que atendesse à categoria dos funcionários, não teria existido a greve.

 

A Sra. Jussara Cony: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) V.Exa., no início do pronunciamento, antes da tentativa inútil, por competência da Mesa, inclusive, de cassar a palavra - aliás, uma prática que tem sido muito usada pela Bancada do PDT desta Casa... Esta Vereadora pode falar com propriedade na medida em que foi retirada da tribuna pelo Ver. Getúlio Brizolla, inclusive - lembro-me agora -, que, neste momento, pede que a Casa o faça.

Vereador em relação à questão das punições, permito-me tentar colaborar com o seu pronunciamento.Ocorreram as punições, tanto que, no documento assinado e enviado pelo Sr. Prefeito, no item 1, para a assembléia geral de segunda-feira passada, é exatamente ao que o Sr. Prefeito se refere, tanto que elas fizeram parte do processo de negociações. Só quem não participou ativamente do processo de negociações é que pode dizer, por desconhecimento, que as punições não ocorreram. E mais: não há bondade nenhuma do Sr. Prefeito, porque fizeram das punições efetuadas pelo Sr. Prefeito parte do processo das negociações e só foram retiradas pela intermediação correta, segura, objetiva desta Casa com um todo, enquanto instituição, e, mais, e eu resgato isto como extremamente importante, pela luta, pela organização de comando de greve da AMPA e dos funcionários como um todo.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu quero cumprimentar o trabalho desenvolvido pelo Ver. Raul Casa, Líder do PFL; Vera. Jussara Cony, do PC do B; Ver. Lauro Hagemann, do PCB; Ver. Antonio Hohlfeldt, do PT; Ver. Cleom Guatimozim, do PDT; Ver. Rafael Santos, pelo PDS; Vera. Teresinha Irigaray; Ver. Caio Lustosa; Vereador Presidente. Os Vereadores fizeram todo um trabalho no sentido de viabilizar o retorno, no dia de hoje, dos funcionários municipais ao serviço na Prefeitura. Eu estou impedido, Vera. Teresinha, de conceder apartes, porque o meu tempo esgotou. Peço desculpas à Vera. Teresinha Irigaray, mas não posso conceder o aparte, lamentavelmente, porque a campainha, que não é dos professores, mas é a campainha do Ver. Brochado da Rocha, para mim tem uma insistência que não teve para alguns há pouco tempo. Sou grato.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Teresinha Irigaray): A palavra com o Ver. Cleom Guatimozim.

 

O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Sra. Presidente e Srs. Vereadores. Quero desta tribuna dizer que, sob hipótese alguma, a Administração Municipal deixará de cumprir o compromisso que fez com o comando de greve através deste Vereador...

 

O Sr. Auro Campani: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Nobre Vereador, aproveitando seu gentil aparte, e tenho certeza de que colaborando com seu pronunciamento, já que o Ver. Clóvis Brum não nos concedeu um aparte, quero dizer que, quando se falou que a preocupação sempre foi uma saída honrosa ao Executivo e também aos funcionários politicamente, acho que também houve uma preocupação com uma saída viável financeiramente. Acho que esta é uma das preocupações maiores que teve o Executivo para que financeiramente houvesse uma boa saída, porque não adiantaria nada se sair com um reajuste altíssimo e ser inviável o pagamento dos salários no final do mês, pois a situação hoje no País, no sentido amplo e geral, é ruim a todo trabalhador: baixos salários, condições de trabalho muito precárias. Então, a preocupação maior que a Câmara intermediou foi para que houvesse uma saída salutar a todos no sentido político e, principalmente, no sentido financeiro, para que haja caixa no final do mês para que se possa pagar os funcionários. Era só essa a minha preocupação. Complementando, quero dizer que não aceito quando o Ver. Clóvis Brum chamou a Bancada do PDT de irresponsável. Não aceito essa colocação porque foi feito pela nossa Liderança, pela nossa Bancada um trabalho responsável para que houvesse uma saída salutar, fraterna a todas as partes e, principalmente, na área financeira, com condições de pagamento no final do mês. Então, essa palavra eu pediria que o Vereador retirasse dos Anais da Câmara.

 

O Sr. Pedro Ruas: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Eu agradeço o aparte de V.Exa. e agradeço para dizer que, em que pesem as condições no nobre Líder do PMDB, Ver. Clóvis Brum, gostaríamos de ver essa mesma ênfase e esse mesmo entusiasmo rigoroso quando pede o cumprimento da lei quando se refere ao Governo Estadual e aproveitar para frisar que, efetivamente, o Governo Municipal não só cumpre a lei do gatilho salarial como, também, concede o abono e como, também, se diferencia, fundamentalmente, do Governo Estadual, no mínimo, no cumprimento da lei, que, aliás, o Ver. Clóvis Brum jamais lembrou de pedir ao Governador.

 

O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Recolho os apartes e prossigo dizendo que nós só aceitamos entrar nas negociações no momento em que o Sr. Prefeito Municipal, pela manhã, nos chamou no seu gabinete dizendo que colocaria os Secretários Municipais, como efetivamente o fez, à nossa disposição – os Secretários da Administração e da Fazenda - e que nós buscássemos um acordo. Esse acordo deveria sair naquele dia, porque já entendia S. Exa. que se arrastava por muitos dias a greve, estando as partes bastante impossibilitadas de chegarem a um acordo. Quando aceitamos mediar esta situação, nos sentamos à mesa do Presidente da Casa. Tínhamos autorização do Prefeito Municipal de negociar os itens que negociamos com o comando de greve, com o apoio das Lideranças desta Casa, entre as quais estão, também, o Ver. Clóvis Brum, que muito trabalhou e auxiliou.

Nós damos aqui garantia, salvo naqueles casos em que um militante partidário tinha que ser punido pelo partido e não como funcionário. Aquele cidadão que é chamado por qualquer partido político para integrar uma administração, se é militante dele e se envolve numa greve, falha não por seus princípios de funcionário, mas como seus princípios partidários e com aqueles que o convocaram para a missão que desempenha. Esse será punido, mas se trata, efetivamente, de um caso partidário. Aqueles partidários do PDT que, ocupando cargos de confiança, sendo filiados ao PDT, se insurgiram contra a Administração quando deveriam mediar a situação, esses serão punidos. Nós não abrimos mão desse tipo de punição. Mas o funcionário, não. Esse tem o direito de reivindicar, de pedir, de lutar por melhores salários. Esses serão preservados.

 

O Sr. Ennio Terra: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Isso ocorre até nos nossos gabinetes. Quando se tem pessoas de nossa confiança que não venham correspondendo à nossa expectativa, há uma reformulação. Então, acho que, dentro da Administração Pública, é a mesma coisa - o Ver. Clóvis Brum estava muito preocupado que eu ia além -, não como punição, porque, no momento em que eu confio numa pessoa, até em regime de Dedicação Exclusiva, essa pessoa eu cortaria. Portanto, não vejo razões dessa preocupação. Vou além. Há pessoas que gostam de aplausos. Eu sugiro a esses Vereadores que se inscrevam numa escola de samba e que façam uma fantasia bem bonita que terão aplausos por uma hora e meia no desfile de carnaval.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Em plena lucidez do meu mandato, quero dizer a V.Exa. que, ao tentar o aparte ao Ver. Clóvis Brum, apenas queria lembrar a S.Exa. que ele esteve presente em todas as negociações e ouviu a palavra do Executivo Municipal quando disse que apenas os CCs, Cargos de Confiança, da sua administração, e dependendo, inclusive, dos secretários, os funcionários pertencentes às secretarias... Quando eu pedi o aparte foi para dizer que ele estava deduzindo sobre possíveis punições ao magistério, o que não foi sequer cogitado. Ontem ainda o Ver. Antonio Hohlfeldt perguntou se os diretores de escolas seriam punidos e o Prefeito Collares foi taxativo, dizendo que os diretores de escolas foram eleitos pela comunidade e não eram nomeados por sua administração e, então, eles não seriam sequer afastados do cargo. Então, há um visível mal-entendido nisto. Até é uma coisa de mau caráter fazer uma insensatez desta tribuna, quando ontem foi dito, na frente dos Vereadores, que não haveria esse tipo de punição, e hoje, no reinício dos trabalhos, depois que nós fizemos e todos os Vereadores se congratularam, chegam os Vereadores do PMDB, interessados talvez na continuação da greve, e fazem esse circo todo. Eles querem armar o circo de novo? Querem continuar com a greve? Então estão articulando o quê? Isso nos desagrada profundamente. Estamos lúcidos no nosso mandato e no desempenho dele. O Ver. Clóvis Brum estava presente e ouviu muito bem o que o Prefeito disse.

 

O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Eu vou dar o aparte, mas queria lembrar que, dos dez minutos só falei um até agora.

 

O Sr. Clóvis Brum: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) A expressão, parece-me, “mau-caratismo”, usada pela Vereadora...

 

A Sra. Teresinha Irigaray: Eu a disse de uma forma geral e não pessoal!

 

O Sr. Clóvis Brum: E eu digo à Vereadora, de maneira pessoal, que não posso aceitar, e transmito, de maneira pessoal, que se alguém aqui é mau caráter deve ser S. Exa. e não eu. (Apartes paralelos.) Eu pedi o aparte ao Ver. Cleom Guatimozim.

 

A Sra. Teresinha Irigaray: Retiro a expressão “mau-caráter” e digo que o Vereador está fraco de memória.

 

O Sr. Clóvis Brum: Retiro a expressão “mau-carater” e digo que a Vereadora, hoje, está querendo briga, está agressiva. V.Exa. é dotada de um carinho extraordinário. Eu trabalhei lado a lado com o Líder da Bancada de V.Exa. para dar uma solução. Agora, estou preocupado, Ver. Cleom Guatimozim, e sei que V.Exa., como Líder do PDT, vai-me ajudar para que não existam, não o que se chamaria de punições, mas essas transferências, esses remanejamentos que poderão ocorrer, se não houver uma preocupação, não de parte do Sr. Prefeito, mas dos Secretários, dos chefes de departamentos, que possam fazer isso de maneira desavisada. Queremos contar com a palavra do Prefeito de que seja cumprida essa orientação por parte dos Secretários e Diretores de departamentos.

 

O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Gostaria de saber da Mesa o tempo que tenho para concluir meu pronunciamento.

 

(Apartes paralelos.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa é sempre fiscalizada e, segundo algumas versões, V.Exa. até está devendo tempo, mas acredito que elas não carecem de fundamento. V.Exa. deve concluir o seu discurso com a maior brevidade.

 

O SR. CLEOM GUATIMOZIM: Concluo dizendo que esta me parece ser a primeira vez que esta Casa mediou uma greve e a nossa intervenção ocorreu na oportunidade pelo fato de sermos o Líder da Bancada e termos sido chamado pelo Sr. Prefeito Municipal. Não é meu forte e não gosto de mediar este tipo de relação. Achei bastante difícil e muito radicalizado pelas partes. Entretanto, se esta Casa voltar a ser chamada em outras oportunidades e nós nos encontrarmos na mesma posição, voltaremos a fazer o mesmo tipo de intermediação. Até lá vamo-nos colocar naquela posição que dissemos na oportunidade. Nós somos, aqui nesta Casa e neste caso, o porta-voz do Prefeito Municipal, e aquelas propostas, que fizemos na Mesa, nós vamos fiscalizá-las para que sejam cumpridas. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Brochado da Rocha): A seguir, a Mesa vai submeter ao Plenário os seguintes Requerimentos: do Ver. Isaac Ainhorn, solicitando que o Projeto de Lei do Legislativo nº 31/87 seja considerado em regime de urgência; solicitando que o Projeto de Lei do Executivo nº 31/87 seja considerado em regime de urgência e submetido à reunião conjunta das Comissões de Justiça e Redação, de Urbanização, Transportes e Habitação e de Finanças e Orçamento.

Em votação os Requerimentos. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que os aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADOS.

Antes de encerrar esta Sessão, a pedido da Comissão de Transportes, informo aos Srs. Vereadores que amanhã a CUTHAB realizará uma reunião à tarde com o Delegado Ulisses, que falará sobre o trânsito em Porto Alegre.

 

O SR. CLÓVIS BRUM (Questão de Ordem): Sr. Presidente, considerado aprovado, há poucos instantes, o Requerimento de urgência e parecer conjunto das Comissões, nós perguntaríamos a V.Exa. o horário e data para a reunião.

 

O SR. PRESIDENTE: Sr. Vereador, posso assegurar a V.Exa. que a Mesa convocará imediatamente uma Sessão Extraordinária para correr uma outra Pauta e aí, então, será estabelecido o horário e outros procedimentos cabíveis.

 

O SR. CLÓVIS BRUM (Questão de Ordem): Sr. Presidente, eu tenho votado muitos pedidos de urgência e parecer conjunto, sempre ocorridos no primeiro dia de discussão de Pauta, até porque urgência e parecer conjunto é processo regimental para se fugir às pautas subseqüentes, senão, não haveria necessidade de que corressem as três pautas. Nos termos regimentais, peço a V.Exa. que, correndo a primeira Sessão de Pauta, discutida, encerrada, votado o Requerimento de urgência e parecer conjunto, sejam dispensadas as demais pautas.

 

O SR. PRESIDENTE: Ver. Clóvis Brum, hoje, antes da realização dos trabalhos da Casa, tendo em vista que poderia um dos Srs. Vereadores requerer o requerido, não poderia o Sr. Vereador requerer no horário da reunião ordinária. Poderia requerer, como efetivamente o fez, na reunião extraordinária. Correu a primeira Pauta, correu a segunda. Aí entrou o Requerimento. De maneira que nos obrigou, já pela manhã, a organizar um espelho que determinasse que corresse a Pauta. Deveria ter sido pedida a urgência no primeiro dia de Pauta.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Sr. Presidente, a minha preocupação é que se faça coisa julgada, até porque a condição para que entre o regime de urgência e o parecer conjunto é a partir da primeira Pauta, que pode na primeira Pauta, na segunda ou na terceira, ou até transcorridos os três dias de Pauta, mas a condição fundamental é que ocorra a primeira Pauta. Se ocorreu o Requerimento na segunda Pauta, nada a prejudicar. O que não pode é se fazer coisa julgada, Sr. Presidente, sob pena de, amanhã ou depois, haver uma matéria de repercussão maior e se aplicar o julgado nesta tarde. Ocorrido o primeiro dia de Pauta, estão os Srs. Vereadores habilitados a formular o requerimento de urgência em qualquer momento - no segundo, no terceiro, cinco dias depois do último dia de Pauta -, não há problema. Só temos que clarear isto: se entrou no primeiro dia, não há problema. Poderia entrar agora, na terceira Pauta. Não é problema deste processo. É que se pode fazer coisa julgada, amanhã ou depois, entrar um requerimento de urgência e parecer conjunto para evitar exatamente segunda ou terceira Pauta, num fim de semana, e a Casa ficar cerceada na plenitude de suas prerrogativas.

 

O SR. PRESIDENTE: Tendo em vista as dúvidas suscitadas por V.Exa., não entendo que isso faça coisa julgada, mas, se V.Exa. entende, V.Exa. deverá, se o desejar, recorrer à Comissão de Justiça.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Sr. Presidente, estamos na terceira Pauta. Entendo que a esta altura dos acontecimentos, corra a terceira Pauta e, para dirimir dúvidas futuras, que a Comissão se manifeste.

 

O SR. PRESIDENTE: Eu só pediria a V.Exa. que formulasse por escrito.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Sr. Presidente, estou fazendo verbalmente. Os Anais estão registrando. Peço à Mesa que determine a remessa dos apanhados taquigráficos à Comissão de Justiça.

 

O SR. PRESIDENTE: Sr. Vereador, a Mesa deseja um pequeno esclarecimento de V.Exa. para também constar dos Anais, de vez que V.Exa. se nega a formular o objeto da sua questão e de vez que a Mesa respondeu que não fazia coisa julgada, que era uma decisão do dia de hoje.

 

O SR. CLÓVIS BRUM: Com referência à matéria em Pauta, nada a ressaltar. Com referência à decisão da Mesa, para que esta decisão não se torne arbitrária no futuro, recorro a V.Exa. nos termos regimentais, com a remessa dos apanhados taquigráficos à douta Comissão de Justiça de Casa.

 

O SR. PRESIDENTE: V.Exa., então, recorre da inconformidade jurisprudencial que possa formar a decisão da Casa. Agora a Comissão de Justiça passa a ter matéria para apreciar.

Nada mais havendo a tratar, levanto os trabalhos e convoco os Srs. Vereadores para a Sessão Extraordinária a seguir.

 

(Levanta-se a Sessão às 17h10min.) 

 

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